quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PEIXE FORA D'ÁGUA





PEIXE FORA D’ÁGUA

 
Às margens do oceano
Ninguém o notava
Ele estava lá
Solitário
Macambuzio
Sorumbático
 
Nenhum peixe vive
Isolado
Mal amado
Sem cardume
Para procriar
 
Assim é você
Esse Ser
Quer emancipar-se
Na sociedade
Ter reciprocidade
Na praia não definhar
 
Responsáveis somos nós
Por interagir
Atrair sem constranger
Instruir com o coração
Não importa a profissão
Emergirá um campeão
 
Dulce Campos



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

COMO COMBATER OS ASSEDIADORES

 
ASSÉDIO MORAL
 
Tema polêmico e pouco discutido nas relações humanas, seja no trabalho, na família ou nas redes sociais.
A verdade é que temos medo ou vergonha de encarrar este problema tão comum em nossa vida, pois existe há séculos em nossa sociedade.
No livro “Assédio nas Relações de Trabalho, Escola e Família: Uma visão holística” escrito pelo meu grande amigo João Renato Alves Pereira – traz a importante reflexão:
“Assediar implica em cercar, isolar, debilitar, enfraquecer, diminuir a resistência para que o sitiado se renda incondicionalmente frente ao sitiador. Portanto, ocorre num cenário de combate, onde as regras são pouco ou nada civilizadas e o jazer é apenas um detalhe do jogo de guerra.
O Manifesto 2000, distribuído pela UNESCO – por uma Cultura de Paz e Não-Violência – é um movimento de conscientização baseado no compromisso individual, de cada ser humano, no sentido de sua responsabilidade sobre valores, atitudes e padrões de comportamento que possam inspirar a cultura de paz em realidades da vida diária.”
Precisamos deixar bem claro que para caracterizar assédio moral não basta apenas uma única vez a pessoa ser tratada com indiferença ou rigidez, tem de ser uma situação frequente e exacerbada, pois muitas vezes confundimos uma advertência ou um jeito de ser do outro, as vezes por timidez, também por algum problema pessoal que acaba interferindo negativamente na convivência.
Portanto, antes de afirmar que está sendo discriminado e sofrendo bullying, se faz necessário descartar o fato de que não está interpretando erroneamente a atitude do acusado, que já conversou sobre essa situação com a outra pessoa, que tentou entender as razões que culminaram nesse desgaste na relação.
Digo isso pois, é fato que muita gente se demite porque acha o “chefe” agressivo, que se separa porque o companheiro não gosta de discutir a relação, que muda o filho de escola achando que o professor é autoritário. Será que você não está se fazendo de vítima?
Partindo do princípio de que não existe verdade absoluta, que quase sempre puxamos a sardinha pro nosso lado, no caso de acusação por assédio moral é preciso ter provas ou testemunha.
Então a melhor forma de prevenção contra os assediadores é não dar espaço para eles, agindo de forma ética e profissional, sem se render as provocações e sem medo de mostrar seu ponto de vista, de apresentar seus argumentos e principalmente manter a calma, sem se importar tanto com a opinião dos outros, incluindo as fofocas tão prejudiciais ao ambiente social.
Não permita que ninguém, quer seja chefe, colega de trabalho, marido ou esposa, pai ou filho te trate constantemente em desacordo com seus valores, sem cordialidade e muito menos sem respeito. Lembre-se, tudo que acontece é porque houve sua permissão, consciente ou inconscientemente.
Hierarquia existe e devemos respeitar, regras foram feitas para serem cumpridas, porém chefe arrogante não aceite, tome cuidado com colegas que querem puxar seu tapete, não faça fofoca, nem escute fofoqueiros e nunca permita que seu companheiro te menospreze. Mas tenha bom senso, mantenha o autocontrole e prepare-se bem para bancar sua postura e defesa.
A minha conclusão é que hoje com tantos recursos disponíveis, só depende de cada um tomar conhecimento da cultura organizacional e do contexto familiar em que está inserido, para saber se posicionar de forma madura e coerente com seus valores.
Valorize-se, bem como valorize os outros! Todos estão em constante evolução, somente adquirindo conhecimento, trocando experiências e aplicando no dia a dia é que acertará o alvo: COMBATER OS ASSEDIADORES.
Dulce Campos